Luso-Poemas
 
Fados : 

Praia Deserta

 
Naquela praia deserta
deixei outrora um amor
e a solidão que me aperta
veste o meu corpo de dor.

Passou o tempo e a idade
naquela praia deserta
só não passou a saudade
que no meu peito me aperta.

O que ficou foi tão pouco
que tudo em mim se consome
gritei então como louco
gritei ao vento o teu nome.

Parti depois sem pensar
da solidão que me aperta
deixei meus olhos no mar
daquela praia deserta.


Versos para a fadista Cláudia Leal.

Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1067
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
11 pontos
1
1
1
Recentes
Overdose - (o Corpo entre o "demónio e a Alma" )
Gonçalo Salgueiro por Ricardo Maria Louro
Silêncios e matizes
À Porta das Manhãs
Calado Simplesmente
Aleatórios
No Sepulchro de Alguém
Divida herdada
Folhas ao Vento
Era Outro
Uma Existência
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Rafaelcarma
Publicado: 28/08/2017 12:48  Atualizado: 28/08/2017 12:48
Da casa!
Usuário desde: 24/07/2017
Localidade: Brasil, Santa Catarina, Navegantes
Mensagens: 249
 Re: Praia Deserta
Meu deus!!
Acho que pelo fato de que eu vivi uma história semelhante a do eu lírico do poema, as palavras foram direto ao meu coração e acenderam nele um sentimento que eu não sentia há muito tempo. Sem contar nas lembranças que agora afloraram em mim..
Seu poema está magnífico!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre