A RESPEITO

Agradeço muito, Azke, as tuas considerações.

Com efeito, gostar ou não é livre e pessoal. O que aborrece é expressar juízos que não vão muito além da superficialidade. Isso é confundir "bom gosto" (que tem a ver com modismo) com "saber".

Não gostar d'uma escrita porque é "triste" parece-me insuficiente em todos os aspectos. Em todo caso, respeito. Quando não me sinto respeitado, porém, vejo-me no dever de denunciar a superficialidade d'uma crítica irresponsável. Se o fiz n'um poema, é porque o sentimento que me suscitou pareceu-me subjetivo demais para um texto de réplica.

O poema, no fundo, é sobre esse sentimento do poeta face à incompreensão manifesta. Ou melhor, a respeito do respeito de quem lê por quem escreve. Ficou rebuscado isso, mas é assim mesmo.

Abraços, RicardoC.

É Ricardo, isso aqui vai doer no calo de alguém...kkkkk

Saudações, Álvaro.

Embora não conte com qualquer revés àquele que escrevi o poema, guardo ainda a esperança de sermos todos mais tolerantes e, sobretudo, respeitosos com a escrita dos outros.

É preciso aceitar que minha leitura pode ser limitada diante do texto que estranho. Não entendo como meu papel ensinar ninguém a escrever, ainda mais quando reconheço estar eu mesmo aprendendo. Se perguntado, expresso uma opinião; sempre com a ressalva de que não sou dono de verdade alguma.

Do mesmo modo, respeitoso com a escrita alheia, almejo respeito com o que escrevo, mesmo que não entregue um texto agradável a este ou aquele leitor.

Oxalá tenhamos sempre curiosidade em acolher o diferente!

É isso.

Abraços, RicardoC.