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Meus caminhos

 
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Meus caminhos

Quando eu nasci, um anjo desconfiado
Disse à minha mãe essa possibilidade
Será tão inteligente esse pobre coitado
Mas a sua saúde só será pela metade

Gripes e febres na infância eu passei
Dores e transtornos eu tive na vida
Escrever no futuro eu sempre sonhei
Mesmo sem ganhar nada com a lida

E hoje continuando essa minha sorte
Vou escrevendo até à hora da morte
Porque eu não sei fazer quase nada

E assim vou trilhando estes caminhos
Com poucas flores e muitos espinhos
E sempre com essa timidez indesejada.

jmd/Maringá, 15.09.18



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/09/2018 14:17  Atualizado: 15/09/2018 14:17
 Re: Meus caminhos
Vou escrevendo até à hora da morte
Para que eu não enlouqueça de vez



Carregamos flores e espinhos
até morrer
Um abraço poeta João Marino Delize