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Sob o luar

 
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Sob o luar

Quando a Lua Cheia surge na imensidão
Pega o seu violão e senta no banquinho
Lamenta em suas cordas a sua solidão
E canta uma canção dolente, tão sozinho

Lembra dos dias que se foram tão felizes
Ficaram cicatrizes de um amor que se foi
E que ainda lhe faz chorar algumas vezes
Porque a recordação o seu coração corrói

Estando a lua bem alta e o sereno a cair
Se recolhe ao rancho para poder dormir
Mas o seu passado aparece como visão

Pede a Deus que esqueça esses instantes
E que tudo possa a voltar ser como antes
Para poder acalmar o seu pobre coração.

jmd/Maringá, 21.02.19


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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