| Enviado por | Tópico |
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| visitante | Publicado: 04/03/2019 14:14 Atualizado: 04/03/2019 14:14 |
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Lindo poema que traduz os belos momentos vividos de amor, belo
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| Enviado por | Tópico |
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| Gyl | Publicado: 04/03/2019 15:43 Atualizado: 04/03/2019 15:43 |
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16277
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Lirismo encantador em versos angelicais. Saudades!
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| Enviado por | Tópico |
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| Rogério Beça | Publicado: 04/03/2019 22:06 Atualizado: 06/03/2019 00:01 |
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Colaborador
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Mensagens: 2240
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O clima de intimismo, talvez intimidade, é notório.
Há no início um perfume floral, entre as hortênsias e camélias, em que o sujeito poético prevê uma abertura do próprio corpo e a conjugação de silêncios. Aliás o verso “…fico com os teus silêncios, nos meus…” é a expressão máxima dessa intimidade. Porque de certa forma, é quando as palavras são dispensáveis e que apenas com uma troca de olhares tudo se diz. Na segunda estrofe aparece a segunda personagem com o “…chegas…”. Mas também as grades que vêm com a noite, surgindo uma relação de domínio que sugere sensualidade. “…o frio fino do fio do gume…” acentua a ideia no fim da estrofe, além da aliteração nos fis me soarem muito bem e a movimento. Há quem chame às camélias rosas, confundindo as flores. Assim a terceira estrofe, “…entre paredes…” submete-nos por esse meio à primeira, sendo o verbo fender muito intenso. Metáforas muito belas, entre “…as sílabas da casa…”. O pião que rodopia sem chão, nem centro, deixa o leitor atento com os seus próprios suspiros. Sobra o frio, em que a suavidade da seda, inspira mais um contacto. Andas fugida. Perdemos todos, mas sei que continuas connosco. Obrigado pela partilha. |
| Enviado por | Tópico |
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| Jmattos | Publicado: 06/03/2019 10:39 Atualizado: 06/03/2019 10:39 |
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Zita
Trago os joelhos ao coração. Trago a fruta rosada na ânfora, guardada. Belíssimo poema! Parabéns! Beijos! Janna |