Poemas : 

Decadente

 
Decadente
Autor: Carlos H. Rangel

Tanto faz
Tanto fez...
Só quero beber o que cabe deste Fel
Molhando meu cotovelo Na sarjeta deste bar.
A noite,
Essa bela Companhia
Me consola da monotonia
E eu finjo que não haverá Mais dia.
Nesta fantasia
Me misturo aos meus iguais
Enquanto sonho com um pedaço
De paz.
Em meio aos ruídos confusos
Tento distinguir sua voz moça
Quase pura
Chorando suas verdades noturnas
E me delicio Com o desenho
Do seu corpo
Que descubro nos passeios
Dos meus dedos...
Assim passam-se as horas

Meu Deus!
Chega o dia...

 
Autor
PROTEUS
Autor
 
Texto
Data
Leituras
455
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.