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PASSADO DISPERSO

 
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PASSADO DISPERSO
 
PASSADO DISPERSO
(Jairo Nunes Bezerra)

No silêncio da noite se perpetua a tua ausência,
De conformidade fostes levada para outra região...
Tudo fizestes sem a minha ingerência,
E agora, arrependida, solicitas o meu perdão?

Esqueças eternamente de nosso recente passado,
Quisestes de mim um breve afastamento...
Deixes-me seguir por nova estrada de ti isolado,
Sem ouvir os teus múltiplos lamentos!

Aqui chove diariamente,
A solidão atua ampliada, veemente,
E gotas d´ águas salpicam nas minhas atuais poesias,

A tristeza fica maior na negritude da noite,
E dela recebo frequentes açoites,
Enquanto se amplia à minha volta célere ventania!







 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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