Das ruas do Rio

É verdade. Dependendo das idéias que a pessoa tiver, ela pode reduzir a poesia a uma mera crítica político-ideológica ou político-partidária que lhe seja conveniente. Entretanto, eu digo que isso seria um reducionismo muito grande...minha mente foi bem além desse espectro na hora em que eu escrevi. Não da pra simplesmente pegar problemas estruturais que são negligenciados a décadas e colocar tudo na mão de um político ou partido, assim como não da pra tirar uma palavra de seu contexto e criar uma narrativa crítica em cima dela. Agora, é inegável que ex-chefes do poder executivo do estado em que resido foram presos ou perderam os seus cargos por corrupção, assim como existe uma precariedade por parte do estado em garantir segurança pública ao povo (algumas pessoas são beneficiadas com todo esse caos) e isso gera vários problemas sociais. Também é inegável dizer que se esses caras praticassem o amor ao próximo, certamente as coisas não estariam tão ruins...se o ser humano seguisse as palavras de Cristo e amasse o próximo como a si próprio, nós definitivamente não teríamos tantos problemas no mundo (essa é definitivamente a parte mais importante e relevante da crítica).

Eu geralmente não tenho o costume de fazer essa explanação acerca das idéias que tive enquanto estava escrevendo, mas ficaria chateado se alguém partidarizasse o que escrevi (seria uma desvirtuação enorme kkkkkk) então achei pertinente fazer essa observação.

Agradeço pela leitura (e por seu comentário)

Abraços :D