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Soneto: Eu Não sou Nada!

 
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Soneto: Eu Não sou Nada!

O que somos senão poeira ao vento?
A suave lassidão que decai suprema
Ou talvez somente um ovo sem sua gema
Um farol iluminando o firmamento

O passado passou já faz algum tempo
O presente é o agora, é o meu problema
Futuro será criado em nenhum momento
Para ser feliz não adianta criar esquema

São enigmas que rompem as minhas amarras
Mesmo se o sol é poente ou é alvorada
Verdades terrenas não passam de piada

Todas as partes são o som de uma guitarra
A ilusão em mim já não faz a sua morada
Pois eu sei em meio a este tudo: Eu sou nada!

Alexandre Montalvan


Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato

 
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montalvan
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