a franca indiferença dos dias pousa na epiderme do caderno por um momento sussurra apenas a vassoura mudando o lixo de um lado para o outro como o curso do sol pelos céus em que só repara quem pode encostar a face à lama à espera de ouvir a distância não percebo o que toda a gente sempre soube que importa? vou num parto e venho noutro hoje o dia é dos surdos