Prosas Poéticas : 

ENTREI NA MERCEARIA.

 



Entrei na mercearia dispus da minha destreza,
pedi que botasse à mesa um punhado de alegrias,
e um tanto mais por cortesia para sepultar minha tristeza,
mas um senhor já de idade me disse moço eu sou sucinto,
por ser distinto não minto está em falta este produto.

um bando de filhos das putas recentemente em eleições,
seduziram a este povão dizendo ter as medidas,
para sanar-lhes a pobreza distribuir-lhes as riquezas,
que se fundem desde o império mas nada disto vigorou.

e mendigos e doutores só se juntam nos cemitérios,
porquanto peço desculpas mas a desordem sepulta,
da vida os nossos mistérios volte para o seu retiro,
e quando escutar aos tiros se deito por sob a mesa,
se não uma bala perdida dar cabo da sua vida,
e isto será mais uma balela.

Enviado por Miguel Jacó em 17/02/2022
Código do texto: T7454620
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Miguel Jacó

 
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