Poemas : 

serenado

 


porque o verso
rasga a cortina do teu corpo
sinto-te

no calabouço dos olhos
caio
tateando a escuridão
aluvião é
tua umidade
fora e dentro
do chão.

em cada poro
mata-me a sede
se única gota de ti adentra
afoga-me sem ruídos
que dissipem
tua presença .

respinga-te silente
o vento
em contornos
noite adentro
sob arvoredos em crepúsculo
de palavras desejosas
valso dedos
para acolher-te
em pétalas

pétalas
de segredos.



Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

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republicado e
editado.
 
Autor
MarySSantos
 
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