Quem no presente, a vida culpa, nunca aprovou no passado, a amargura da desculpa negada, quando o tempo pedia a contenção dos actos. O passado não tem retorno; “quando a cabeça não pensa, o corpo é que paga”, e as lágrimas nada significarão n’olho da praça sem graça. Nada vem de graça, é preciso saber viver o presente, pra que o passado passe como todos os passados, sem deixar galhos n’alma. A eternidade não existe… O tempo passa como nuvens no céu choroso, e o presente torna-se velho na hora de pesar lágrimas.
Quem no presente não prevenir o futuro, ficará pendente nas coradas do passado, e as lágrimas continuarão a inundar praças, escassas da graça dos homens.