Luso-Poemas
 
Poemas : 

No jardim da culpa

 
Open in new window

Sou como tu me vês,
Carne e osso
Num corpo que sangra
E sofre com a dor

Sou ínfima parte do pó
Amassado por Deus,
Teu e meu criador
No princípio dos tempos

Sou como tu me vês,
Sou um pobre mortal
Entre os mortais,
Hóspedes do reino de Deus

Sou um homem,
Sou cópia da tua cópia
No olhar do divino salvador,
Que moldou a ti e a mim

Sou uma outra parte tua,
Somos pecadores
Que pagam pecados
Aprontados pelo diabo no jardim da culpa

Sou como tu me vês,
Sou pingo de lágrimas
Na hora
Da tua e minha dor

Sou como tu me vês
E não o teu reverso,
Somos destemidos peregrinos
Neste cosmos de breve passagem

Adelino Gomes-nhhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
421
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
13 pontos
1
2
1
Recentes
A inveja
Nos quintais da vida
O saber...
Os ais das lamentações
A conversa da rua
Aleatórios
Choramingam com verdade presa ao coração
Se da poesia vive o poeta…
Críticos de peso
Amor é como o nascer da lua
A poesia dispensa os porquês
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 05/03/2023 12:29  Atualizado: 05/03/2023 12:29
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8823
 Re: No jardim da culpa
No jardim da culpa,
o peso dos pecados
sufoca pecadores.

Open in new window

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre