Luso-Poemas
 
Poemas : 

Doença, escrava da morte

 
Open in new window

Ó doença, vens porquê?
Vens e não escolhes
A quem colhes
Com garras de ferro que tens

Vens das trevas
E levas tantas vidas
Pra teu infernal mundo,
Mundo do mal e do pecado

Ó doença malvada!
Escrava da morte,
Quanta gente negaste a sorte
De viverem suas vidas sossegadas?

Doença, tu és a tormenta,
Quando vens a vida para,
Para e chora
Às tuas maléficas investidas

Não escolhes género nem idade
Pra atacar,
Atacas pra matar
E se não matares, deixas a infelicidade

Num corpo que agoniza,
Vendo a vida esvair-se aos poucos
Em teus braços de ferro tosco,
Limados pelo mal e tristeza

Ó doença insistente, vens porquê?!
Ao menos que tenhas dó à uma criança,
Que a sua frente, inda tem esperança
E ataque a mim, já vivi o bastante

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
430
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
17 pontos
3
3
1
Recentes
Se os beijos falassem…
Ecos da verdade
Remorso não traz o passado de volta
Mãe, deusa na terra dos homens
Viver na medida do tempo
Aleatórios
A dor da ausencia
Filho da indiferença
Gritos do meu silêncio
Tu és médico d’alma
A hora de acordar os sonhos
Favoritos
Pó de lua
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 30/06/2023 11:07  Atualizado: 30/06/2023 11:07
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8307
 Re: Doença, escrava da morte
Quando a morte espreita à vida
Nos olhos da doença,
A felicidade foge d’alma

Open in new window

Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 30/06/2023 14:06  Atualizado: 30/06/2023 14:11
Administrador
Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 1917
 Re: Doença, escrava da morte
.
.
.
"...Vendo a vida esvair-se aos poucos
Em teus braços de ferro tosco,
Limados pelo mal e tristeza"

Devido às atribulações cotidianas a gente não percebe que muitas doenças nos espreitam silenciosamente. Outrossim; raros àqueles que atentam para a via crucis de dor do semelhante...
Lê-lo me pôs em reflexão.
Meu abraço caRIOca!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre