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Nas veredas do destino

 
Em veredas do destino, nossas almas se cruzaram,
Entre risos e segredos, nossos corações falaram.
Lembranças tecem trilhos, por onde o tempo desliza,
Memórias de dias quentes, em tardes de suave brisa.

No relicário da mente, guardo momentos tão claros,
De sorrisos compartilhados, sob o manto dos astros.
A cada passo dado, uma história para contar,
Em cada olhar trocado, um mundo a desvendar.

Saudade, essa dor sutil, que no peito faz morada,
Como brisa que nos toca, feito canção enamorada.
É o eco do que foi vivido, o abraço que não se solta,
O perfume da rosa ida, a melodia que nos laça em volta.

Mas olho adiante, e sinto a esperança aflorar,
Porque o futuro, ah, ele está a esperar.
Por mais que o passado tenha sua doce canção,
O amanhã nos reserva novos versos, nova paixão.

E assim, entre destinos e memórias a dançar,
Há sempre um novo começo, um novo lugar.
Com saudade no peito, mas com olhos no porvir,
Há sempre um sonho novo, pronto para surgir.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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