Eu toco meu dedo na flor que se abre, como um coração vermelho e denso. E o sol desliza na relva como um sabre, em um brilho de luz e um dom que se irradia imenso
Abriu-se a flor, majestosa e pura em um estertor doloroso e exausto sentimentos postos na relva escura ao seu romper impera este holocausto
São chamas em um nascer claudicante sobre o dedo morno nesta flor indecisa descreve verbos e poemas de partida no artoche de luz deste dom inebriante
Ai de ti que tudo tens e lamenta, despreza o amor e de paixão vive sedenta, levando a sorte a um passo do abismo e todo o seu dote a passageiro amores.
Sem entender a magnificencia das flores e nos prazeres da carne,... seu fanatismo