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Amor acorrentado

 
Num cárcere de afeto, o coração
Encerra um amor, prisioneiro ardente,
Entre as grades da saudade, o presente
É testemunha muda da solidão.

Nas paredes do peito, a emoção
Pulsa como um pássaro inquieto, ciente
De que o destino é, por vezes, ausente,
Deixando a alma em busca de redenção.

Ah, esse amor que vive acorrentado,
Inunda a alma de sonhos não vividos,
Sufoca suspiros, fica calado.

Mas, mesmo aprisionado e reprimido,
Segue pulsando, como um fogo sagrado,
Num eterno canto de amores perdidos.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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Enviado por Tópico
Egéria
Publicado: 27/11/2023 13:12  Atualizado: 27/11/2023 13:12
Usuário desde: 28/09/2009
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 Re: Amor acorrentado
Olá,
tristeza e desilusão...
O AMOR não pode ser reprimido.
Abraço