| Enviado por | Tópico |
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| Alemtagus | Publicado: 27/09/2024 21:43 Atualizado: 27/09/2024 21:43 |
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Moderador
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Mensagens: 3835
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Não pode valer tudo.
Este género de poesia (?) recordou-me os snobs nova-iorquinos que entram no bar da moda e declamam uma pseudo poesia de sua autoria... ou não! Reporta-me a uma imagem do filme "Coyote Bar". Depois de um dia em que apareceram aqui os melhores textos, eis que a qualidade (cada qual define-a como achar melhor) caiu a pique. |
| Enviado por | Tópico |
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| HorrorisCausa | Publicado: 27/09/2024 23:22 Atualizado: 27/09/2024 23:22 |
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Mensagens: 3820
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olá
"apesar dos pesares" algo vi. o que diariamente vejo: a inquietude de dois lados. um que dá o banho , outro que se banha. no final , todos temos o mesmo fim: , urgente imergir, uns para sempre, outros por uns breves momentos. é preciso. não direi que é daqueles poemas "wow", mas sim, segundo a minha interpretação digo : " wow". atensiosamente HC |
| Enviado por | Tópico |
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| Benjamin Pó | Publicado: 29/09/2024 14:27 Atualizado: 29/09/2024 14:27 |
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Roubo, muitas vezes, à Luiza Neto Jorge a expressão "exaltação do mínimo", para falar de poemas como este, em que situações comezinhas do dia a dia ganham subitamente uma dimensão simbólica para o "eu" e se transformam em poesia. Este OC 28 consegue, em poucas palavras, sugerir uma separação que se recorda de forma melancólica (veja-se o verbo "repousa", com duplo significado), de alguém que já não é jovem ("gris"), com uma sensualidade crua à Herberto ("pintelhos"). O que sobra? Uma dor "suja", que lhe "turva" os dias, por mais que a água continue a correr. |
| Enviado por | Tópico |
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| Aline Lima | Publicado: 06/10/2024 01:03 Atualizado: 06/10/2024 01:03 |
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Mensagens: 1074
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Curtinho e tão cheio, com tanta 'sujeira' para lavar que a limpeza física não é suficiente. O título e o verso final falam muito sobre a profundidade que o poema trouxe.
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