Roça-me na pele os fios emaranhados
do pensamento
tenuemente o vento sussurra-me de ti
na madrugada que se desnuda
por entre as faíscas tímidas do sol
e as horas galgam a noite
submersa na vigília do peito
sem saberem que
o corpo cansado, descansa
na terra húmida do tempo
vislumbrando silhuetas perdidas
na imensidão da cor
E a madrugada espreita por entre
a nudez da noite
Escrito 5/1/25