Me apaixonei pelas letras do seu nome, cada som que tens nas curvas expressamente ditas, e até na pausa que faço ao soletrar-te.
Me apaixonei pela maciez da sua pele, pela onda que tens e o calor que emana. O frescor que mais parece um arranjo de flores.
Me apaixonei pela vibração das suas cordas, o timbre que se apresenta e se refaz, a sensação de um presente traduzido no gesto carinhoso quando em mansidão se comunica.
Me apaixonei pelo seu processo mental, das inúmeras caixas que abre com flexibilidade sem presunção, e tantas outras viagens turísticas ou profissionais que faço à mim , impulsionada por você.
Me apaixonei pelo seu sono, da quase inexistência das suas memórias à seus pequenos relatos quando ocorre, até fisicamente como você se põe pérola dentro da concha enquanto adormece.
Me apaixonei pelas suas expressões, principalmente as personalizadas. Parece sempre um rito ou código único, e que nunca cessa.
Me apaixono por que todas as vezes que te penso ou observo, vejo-te mais e ainda não é tudo, sua natureza se apresentando versátil mas sempre familiar.