De toda a vez
Que esse zumbido me visita
Sem parcimónia
Sem se fazer anunciar
Quase enlouqueço
Fico surda
Saio correndo
Mudar de frequência
Não é fácil
Dentro de mim
Ainda há muitas tralhas
Para limpar
O meu espelho
Continua embaciado
Vai levar tempo
Até estar cristalino
O desafio em mim
É trabalhar a consciência
Para a ascenção
Essa dinâmica
Não é igual para ninguém
O processo
É em todo individual
Na linha do tempo
Há muito caminho
A palmilhar
Até que todas as vestes
Sejam brancas
E chegue finalmente
O momento da fusão.

Fernanda Esteves
Setúbal
 
Autor
Nanda
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Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 22/05/2025 19:12  Atualizado: 22/05/2025 19:13
Colaborador
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Mensagens: 736
 Re: Zumbido
.
...
.
.
Olá Nanda.

De fato o processo da consciência na linha do tempo tem nuanças divergentes de indivíduo para indivíduo independentemente da humanização de cada um .

É um prazer voltar a ler suas construções poéticas.



Enviado por Tópico
A.Maria
Publicado: 22/05/2025 23:12  Atualizado: 22/05/2025 23:12
Da casa!
Usuário desde: 24/02/2025
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Mensagens: 305
 Re: Zumbido
.

Adoro! Agradeço pela oportunidade de ler seu poema, também busco o bom para dele me servir.
Abraços,

Enviado por Tópico
AlexandreCosta
Publicado: 23/05/2025 11:14  Atualizado: 23/05/2025 11:14
Colaborador
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Localidade: Braga
Mensagens: 900
 Re: Zumbido
Além desse, ainda tenho o que viver com um zumbido literal, que se manifesta mais ainda no silêncio, aliás até já fiz um poema sobre esse energúmeno

https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=375742

bom fim de semana :)