Poemas : 

Fogo Primeiro

 


por sentir ou por asneira
a chamar por labareda
chega o rastilho à beira
e lá entra a alameda

de pavio bem aceso
e sumo à porta da casa
balança em contrapeso
e fica tudo em brasa

Há sempre a hora certa
tão certa quanto a errada
mas porta que se quer aberta
não fecha depois da entrada

um mais um, e vão dois,
atrás da primeira vez
outras virão depois
mas jamais haverá três


29-04-2025


 
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AlexandreCosta
 
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