ESTRADAS BRANCAS
Clara noite de lua nos cristais
Do caminho espraiado pelo vale.
À trilha esbranquiçada, mal resvale
Cada passo deixado para trás.
Não cante a minha boca mais meus ais…
Em face da beleza, tudo cale!
Esta visão de sonho apenas fale,
Na fé que enluarado eu ande em paz.
Além, pelo horizonte, as amplas serras
Fazem maior a noite n’estas terras,
Já sem temer das penhas as carrancas.
Eu sigo sem saber aonde vou
Pelo encanto de ver que agora sou
Aquele que caminha estradas brancas.
Tabuleiro - 16 06 2024
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.