Poemas : 

Para... Algo (120ª Poesia de um Canalha)

 
Flores murchas e tristes qu'envaidecem o diabo
Arrancadas de um chão só em cores de deserto
E de um céu negro sem este sol de mar pintado
O silêncio de uma lauda alva vazia qual estrabo
Pesteia sua terra que néscia se encolhe ali perto
De mão dada com o infinito destino inalcançado

O Homem é a meretriz dos trechos da sua vida
E a adaga que infligiu no corpo chagas mortais
Que sangram o adultério da palavra a escrever
Árvores que cedo morrem de pé por fé perdida
Onde adormecem coisas diferentes e tão iguais
No leito da última lágrima que aqui ouço correr

A semente que sabendo a história receia brotar
E esconde-se destes infelizes filhos da maldição
À sombra da nuvem cinzenta que tinha no peito
O futuro repete-se assim no seu novo caminhar
O sol apõe-se e a lua propõe-se sem inspiração
Fecho o livro a pensar se vou continuar defeito


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
31
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
5 pontos
1
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 18/06/2025 23:01  Atualizado: 18/06/2025 23:01
Colaborador
Usuário desde: 25/11/2024
Localidade: Terra
Mensagens: 789
 Re: Para... Algo (120ª Poesia de um Canalha)
.
.
.
.

.

cada um no seu momento de reflexão longe da loucura e equilibrado no agrado ao diabo.



senti calidez mas também algo um tanto quanto pesado, triste e conformado.




ainda bem que no final tem um leve sinal de esperança: o " se".



iLA 🌻