Estudo e escrevo muito.
E isso, quase me é tudo.
Além do mais,
Nunca sei o que fazer…
Ando sonhando acordado,
Taciturno...
Num silêncio quase noturno…
Experienciando, em outro mundo,
Coisas que gostaria
De viver...
Às vezes,
Verso sobre a esperança.
Em outras,
Verso do seu inverso,
se a alma cansa…
Faço da ciência, uma cabana
em que me protejo da ausência…
Me escondo e me aprofundo
em mais de mil assuntos
mais pra me distrair
De mim mesmo.
E talvez, no fundo,
A melancolia também seja casa…
Talvez meu normal seja o absurdo
Quem sabe isso tudo
Um dia passa...