Minha letra vai
Até onde o abismo cai
E o céu limita
Sendo a folha,
Para a caneta,
Como um imã
E seja em lírica
(ou desconexa) métrica
Decodifica em milimétrica
(ou solta) rima
Daí solto a rima
E a tinta trilha
A ferrovia da minha alma
E a faz escrita
Então o papel
Imita meu corpo,
Que um poeta abriga!