MADRUGADA
As estrelas me lembram que estou no chão
Estas folhas vermelhas; de que posso voar
Sorrisos e lágrimas vem e vao
Viver é persistir; viver é mudar
Coração é feito folha solta ao vento
E as escolhas que já fiz... não posso apagar
Mas não importa a cicatriz, livre é meu movimento
Voo até o firmamento, se meus demônios, adestrar
E sempre é preciso dar os passos
Mesmo na neve ou na lama
Deixar o que nos prende no passado
E achar o rumo que a alma chama
E se eu cair; não morro!
Levanto e a dor do esforço aguento
Porque o suor da jornada é pro espírito alimento!
Escrita em um momento de virada na vida