Poemas : 

No meu peito

 


No meu peito moram rajadas
Tumultos de vento e de brisa
Soprando essas velas alçadas
Que ao barco-papel dão guinadas
À sorte nos mares que batiza

No meu peito existe um rio
Nascente como o infinito
Desce escorreito por cio
Aos vales brancos e o brio
É chegar ao mar como grito

No meu peito há um fogo inquieto
Qual lavra da lenha de ser
Que cospe centelhas sem veto
Como mar de chamas incerto
Folha, cinza, da almar a arder!


 
Autor
AlexandreCosta
 
Texto
Data
Leituras
31
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.