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Nada me consome

 
Perdida nas asas do tempo
permaneço intemporal
nada me consome,
só o brilho da tua boca
que me abraça e me toca
ao de leve
são relíquias que permanecem
lapidadas pelo desejo
de serem tempo

E aonde deixei o brilho do meu olhar

Escrito 8/5/25

 
Autor
Liliana Jardim
 
Texto
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Enviado por Tópico
Aline Lima
Publicado: 15/08/2025 01:31  Atualizado: 15/08/2025 01:31
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 Re: Nada me consome p/ Liliana Jardim
Olá, Liliana,
Tem algo de sutil e intenso nesse poema, que toca sem pressa, como se cada verso guardasse um instante que não se apaga. Fica a sensação de que tempo e desejo se entrelaçam de um jeito íntimo e definitivo. Gostei muito. Beijinhos.