Poemas : 

meu eu autista

 
até a cor que não existe
guarda em si a promessa
do clarão


Primeira compreensão:
A estranheza

1- A cor que não cabe

como quem não foi desenhada no mapa
como uma nota que não cabe no acorde
ou uma cor que não existe na paleta

ando perdida

na tela que chamam de casa
ondulante na távola retilínea familiar
desabrocho em tom dissonante

sou presença vestida de ausência

visita no meu
próprio lugar


Inconstante...

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Dedicatória: A ti, que te sentes cor inexistente, este poema pertence. Não como quem consola
mas como quem devolve o fôlego aos pulmões do silêncio.
 
Autor
MarySSantos
 
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