Prende no verso a cadência apaixonada
Ó “Bragi”. Tanta solidão e tinido tão frio
Apertura. Enche-lhe o amaríssimo vazio
Com amor, sensação e poética delicada
Dá-lhe a sensualidade multifacetada
Do olhar, do toque, o deleitoso desafio
Narra, com devoção, um prosar luzidio
Da versificação com a rima encantada
Em seguida, em um lampejo, o beijo
Versa-o no picante de uma ardência
De tanto, tanto momento de paixão
Deixando o prosar cheio de desejo
Com suas asas e forte suculência
Amoldando o poetizar na emoção.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 outubro, 2025 – 15’12” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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