Depois que a vida cresce, o silêncio do Natal
A casa, num sossego, nos aperta num abraço
Aquele vazio na decoração, nada mais é igual
Outros os planos, pela saudade cada pedaço
A mesa diminui, a tranquilidade é tão normal
A dinâmica muda, o ritmo muda, o cansaço
É outro, é falta, é sossego, é o silêncio total
Afinal, a boa recordação terá sempre espaço
Os horários mudam, mas o amor permanece
Em cada lembrete, memorial, na zelosa prece
É um silencio carregado de cintilante história
Que pulsa no ornamento singular e radioso
Do tempo que passa, passando venturoso...
Do Natal em silêncio, tão cheio de memória.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 dezembro, 2025, 15’03” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado