Crepúsculo na Vila Rural.
O sol baixando, chegando tarde
E lá no poente muda a sua cor
O lusco-fusco a paisagem invade
O sino da capela toca em louvor
A luz do astro vai se afastando
E vai se embora dos olhos meus
Até parece que está chegando
Uma luz divina na voz de Deus
Dentro da noite se ouve ao longe
A voz sonora de uma canção
E o lamento que no peito tange
Parece que vai ecoando no sertão
Nesse recanto verde e azulado
Vai logo aparecendo a lua cheia
Parece um reino todo encantado
Com um clarão que aí serpenteia.
jmd/Maringá, 30.12.25
verde