Poemas : 

Eflúvios de Liberdade

 
Da de Alexandria à Torre do Tombo,
de permeio a de Babel,se houvesse

Todas e quaisquer bibliotecas consumidas
pelas chamas numa transcontinental noite de cristal

Os homens são imerecedores do fogo dos deuses.

Que ardam artificialmente.Que esse seja o seu suplício infernal e sejam esquecidos pela
letra L,até que amanheça novo admirável mundo novo.



 
Autor
Bruno Sousa Villar
 
Texto
Data
Leituras
726
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 20/08/2008 12:08  Atualizado: 20/08/2008 12:08
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: Eflúvios de Liberdade
Bruno,
Fico extasiada com a tua escrita.
"Os homens são imerecedores do fogo dos Deuses".
Magnífico
Bjs
Nanda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/08/2008 14:58  Atualizado: 20/08/2008 14:58
 Re: Eflúvios de Liberdade
De Borges a Huxley.
Mais um extra-ordinário poema.

Pena não seres mais lido, mereces, mas estamos numa Babel de poesia, perdemo-nos na multidão, para nos encontrarmos de vez em quando.

Abraço.

Enviado por Tópico
Julio Saraiva
Publicado: 20/08/2008 15:02  Atualizado: 20/08/2008 15:02
Colaborador
Usuário desde: 13/10/2007
Localidade: São Paulo- Brasil
Mensagens: 4206
 Re: Eflúvios de Liberdade p/Bruno Sousa Villar
O comentário de Carlos Teixeira Luis bate exatamente com as nossas conversas. Nem tudo está perdido está perdido, meu querido amigo.

júlio

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/08/2008 15:40  Atualizado: 20/08/2008 15:40
 Re: Eflúvios de Liberdade/Bruno
...

muito mais do que fluidos subtis, emana a tua escrita.

uma escrita muito mais transpirada do que inspirada.

a saber; uma entrega, uma busca interminável, um querer pelo saber na ânsia de aprender.

uma escrita a pedir ler.

(já dizia Quintana: o verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê)