Letras de Vidro
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Letras de Vidro
por Betha Mendonça
as letras estalam
ruídos aos ouvidos
feridas na mão...
versos quebrados
não doem na carne
nem n’alma...
caem tinta ao chão:
na poça o poema,
que você não leu!
*Poemas para Ulisses
"Atalhos"
"Atalhos"
Quando se vai
E levas o melhor de mim.
Aí... Sou do verso, a rima torta.
Simulo um contorno triste
No movimento lento das mãos
A tônica suave do gesto.
Conheço os ecos ensurdecedores
Dos passos trôpegos,
Nas frágeis asas do vento.
Dias lentamente moídos
No moinho dessa vida.
Que de certeza traz somente a demora...
Perdida em horas aladas
Olho a noite, atônita,
Que despe a madrugada
E abraça a manhã.
Tremo quando retiras o xale
Das tuas carícias...
E vem o medo...
Quando teu olhar encontra o meu
E não ouves o que meu corpo fala...
Então meu canto é o uivo
De uma loba ferida...
E passos furtivos,
buscam atalhos...
Glória Salles
Verso a Verso
POR FAVOR,PARA MELHOR LEITURA CLIQUE NO POEMA
Processos Erosivos de um Pseudo Artivista (ou Help me, Wamba)
Por mais Desejo
Desejos não machucam
Que o sorriso não apodreça
E que o beijo não amargue.
Esfarelando - Ansiedade me esfarelando.
Ansiedade - Esfarelando em minha Ansiedade.
Farelo de Gente,
Farelo de Gente Ansiosa.
Voltando ao sorriso podre
É que que já perdeu a graça.
Tanta posse em nome do Amor.
Tanta violência em nome da paz.
Cantinho do Poeta Feliz, volume 2
FLASH
Lute, concorra
Conquiste, morra
Se Aliste, apele.
Negue, sele
Viaje, mude
Mantenha, Estude
Passe
Repasse
Perceba, mire
Espere, atire
Vista, calce
Suma, salve
Goste, rime
Escreva e termine
Rio de Janeiro, em um dia qualquer na primeira década do Século XXI, Tiago Malta
“Grávida de verso”
O reflexo que vê não lhe diz nada
Reflete a dúvida, sempre tão igual.
Nas nuvens, ou na profundeza abissal
O tempo não muda, a hora é parada...
Tanta lucidez deu lugar à loucura
Tecendo sorrisos pálidos, sem brilho
Transformando cada verso, um andarilho
Fazendo a poesia prenha de ternura...
O coração vai resignado, não refuta
Já não deseja a melancolia do passado
Posto que no sonho, a alma se refugia...
Combinando com a vida uma permuta
Intenso, vive cada estrofe desse fado
E um parto poético acontece cada dia...
Glória Salles
14 março 2009
20h17min
Grata pelo carinho de sua visita...
Beijos.
No meu cantinho...
O que é de B.O.B.
Todos querem me matar
É sério!
Todos
Querem
Me
Matar
Oh só:
Meu trabalho quer me matar de cansaço
Meus pais querem me matar de angústia
Meus amigos querem me matar de tanto beber
Meu filho quer me matar de rir
Minha esposa quer me matar de prazer
Em fim,
Todos querem me matar
E cabe a mim
Escolher a melhor forma de morrer
Rio de Janeiro 22 de Julho de 2016 - Cantinho do Poeta Feliz, Volume 2
Verso
Verso
É o que versa
O poeta.
XVIII
Venha boa nova me mostrar
Sendo fértil a mente e a terra
O que se colhe neste lugar
Se trabalha muito e não se aferra
do Livro Teorema Menor
naD Doq (Manifesto psicodélicamente Apológico)
Criei Vespas, Carrapatos, Vermes
Comunicando Varias vezes
Corri
Voltei
Conduzi o Volante
Contrai Varíola
Camuflei
Verdades
Capciosas
Vasculhando
Casas
Valorizando
Costumes
Vertigens
Coma, Vida
Carcaça, verbetes
Culpei Você
Comandei Vingança
Colori Vapores
Carro Veloz
Costa Verde
Companhia Violenta
Comerei Voado
Calculei versículos
Contudo
Vou-me
Comprar meus Vícios
em alguma boca do
Comando Vermelho.
do Sétimo Caderno da Sabedoria