Nos passos da morte

Nos Passos da vida

Como se a alma tivesse concha
num mar perdido de palavras
amargas e duras,
vi uma inocente desamparada
(como se pudesse ver daqui).

Escondeu-se de si
da sua sombra
e em segredo
caminhou só
(Como se sozinha fosse)

Qual sonho interpretado
com flores invisíveis
disfarçadas de variadas formas
que evocaram a dor
(como se tivesse acontecido).

A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano.

(Tagore, escritor indiano)

Sabendo eu que o teu coração é alegre, assim como a tua alma... caminha antes pela vida

Verinha,
Poema desabafo de alma ferida.
Muito belo, mas triste minha querida.
para ti minha linda Verinha um grande beijinho de luz e ânimo.
Nanda

Segue assim a poesia, Fênix renascendo a cada dia!!!
Abraços!
Augusto

Mais um poema que segue em tom de inquietação do eu-lírico, assim como foi o anterior. Este ainda vai mais além, em tom as vezes de lamentação e de não acomodação com a realidade criada pela autora. Parabéns Vera! Beijos e saudações, Godi.

QUERIDA VERA

COMO É ASSIM, ESTES PASSOS PARA A MORTE:
MORTE DOS SENTIMENTOS, DAS ALEGRIAS DOS
AMORES PERDIDOS TUDO NÃO DEIXA DE SER UMA
MORTE EM PURA POESIA...
TRISTE, MAS INTENSO CADA VERSO E LINDÍSSIMA
FORMA DE EXPOR OS PASSOS DA MORTE...

PARABÉNS!

BEIJINHOS NO CORAÇÃO

Amiga, rosas com cheiro a mar?
Só mesmo sendo falsas.

Se for um sentimento e não um devaneio poético, queria fazer-te rir, para te tirar do buraco onde me meteste quando li este teu texto.

Com espinhos e tudo.
Quer dizer o cheiro é falso, os espinhos não!
É injustiça a mais!

Beijo.

Verinha, teu poema traz uma angústia
tão docemente revelada e me atingiu
demais. Os parênteses, tão agudos, são espinhos
que a mim também ferem.
Muito bom, amiga!

Beijo

Amora

Quem assim escreve, não tem a alma numa «concha vazia», não precisa de se esconder, ainda que «as rosas», «os espinhos» sejam «cruéis», tem «alma até Almeida», como se costuma dizer na minha terra, para sacudir, dizer «vade-retro» a «os passos da morte...»

Gostei muito do poema,

DM

Tão profundo... Triste e envolvente...

Deixo meu abraço,

Nanda