Se o silêncio persiste na noite desolada, É porque os sons se foram para o além... Levaram consigo esperanças exaladas, Que se eternizaram no âmbito inerente!
E quem sente o refluxo da desilusão, Queda-se ávido com corpo amortecido! De sua isolação replena, fita a amplidão. Desenleado e do ocaso despercebido!
E nuvens enegrecidas velejam pelo espaço, Cobrindo de tristeza com descaso, Quem tenta entender a oscilatória natureza!
E o poeta enlevado e perdido sente aflição! Esperneia... Chora e queda-se no chão... Revoltado ante freqüente incerteza!