Ouço tudo Não ouço nada. Tudo me é inerente Mas a ignorância que me é dada Afasta-me deste vento quente Este que traz novidades E de que não sou previlegiada, Neste mundo nunca meu Em que enfrento duras verdades.
Nunca pertencente à negridão E tão longe da luz. Fico na sombra espreitando, Nesse espaço vão, Vendo o que se passa Sem intervir O tempo passa E eu por descobrir.
Correm através de mim Sem me ver, Não sei como é possível , Mas sou invisível A quem me quiser esquecer.