Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Soneto da hora

 
Uma hora já parida
Por relógio sereno
Dá a notícia da partida
De tempo feito e terreno.

Arruma-se a um canto
Com etiqueta de memória,
Ou não... não chega a tanto
E morre cedo sem glória.

É hora sempre nascida
Entre o mostrador e o ponteiro
E logo, efémera e ida.

É passado sem ser presente,
No fundo, existiu num relance,
Numa passagem célere e silente.

Valdevinoxis

A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
899
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
o que se escreve em cinco minutos durante o almoço
Faz sentido?
Eau de lodo
Tem vergonha
inspiração
Aleatórios
Toma Vera! Um bolo de chocolate e os parabéns!
o esculpido
Carta tão aberta como humana
A escrita também morre quando a matam
da observação
Favoritos
As barbas de Monet
IRRACIONAL E DEFINITIVO
cada boca tem a sua verdade, a sua sentença
Adega TóNel
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Diego M.
Publicado: 24/04/2007 23:08  Atualizado: 24/04/2007 23:08
Membro de honra
Usuário desde: 12/11/2006
Localidade: Rio Branco - AC
Mensagens: 392
 Re: Soneto da hora
Com este teu soneto, meu caro Poeta, as horas páram, a podermos nos deliciar segundo a segundo com tão bem postas palavras!!!
Muito bom Poeta!!!


A
B
R
A
Ç
O
.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre