SENHA E LOGIN

Deste seu poema que me agradou pela mensagem destaco...

"Vivemos,
Como não fosse-mos morrer
E quem não pode mais ler
outros poemas?
Já não tem a SENHA
(pode ter sido agora)"

Verdade... e é isso que se torna dramático!
Vóny Ferreira

Quidam, tem muita gente a viver nesta realidade virtual que tão bem descreves nesta poesia,

beijo

Luisa Raposo

A realidade virtual que o mundo cada vez mais se compara, enquanto estamos em cima tudo se move, até ao dia...ninguem dá pela falta daquele amigo, será que estamos a ficar seres virtuais?...eu claramente não, gostei da reflexão.

Jinho

Só quem nos ama e os amigos nos lembram, sejamos virtuais ou não.
As letras ficam para quem as quiser ler porque um dia vão tirar a senha também.

jinhos doces

Caro poeta

Na vida todos temos uma senha e infelizmente
um dia esta senha será invalidada pela "morte"
que espreita a todos...
O mundo cada dia mais virtual...O que dizer?
Somente sentir e refletir este teu poema que
muito agradou no todo...Parabéns amigo!!!

Beijinhos no coração

Num mundo virtual de números e senhas "sem rosto",o sonho pode tornar-se num verdadeiro pesadelo...
Este poema é o retrato "nu e crú"dos que transportam toda a realidade de uma vida para o pântano da ilusão,muitas vêzes já por desespero! E um aviso sério aos mais incautos...

poeta, nunca tinha pensado nisso. deveras, acho que deixarei minhas senhas escritas numa agenda e entregarei para o melhor amigo. caso a morte chegue ele podera cancelar tudo e não serei mais uma morta esquecida. amei. bj

"As letras afinal são
números apenas
zero - viveu
um – morreu
e ninguém
se apercebeu
- está certo o sistema:
não deu erro."

As letras, nuas de sentidos, são de facto apenas números. Mas as letras que fazem a semântica da gramática da vida, essas... são o sentido que os cibernautas poetas legam, nos seus testamentos, aos outros que, neste espaço virtual, vão construindo memórias pelos "LOGIN" pessoais de cada um.

É uma reflexão intensa este poema. Permite-nos várias leituras, vários comentários, essencialmente, permite-nos fazer o nosso "LOGIN" e recolhermo-nos para dentro de nós. Foi isso que eu fiz, carreguei no meu "LOGIN" e, por momentos, fui parar ao teu.

Beijinhos

Marta Vasil

Olá Quidam!

Gostei da tua poesia, esses dias estive pensando e seu morrer? quem sentirá minha falta, e a minha senha, já até pensei em repassá-la para minha filha mais velha. Muito realista teu pensar e nos faz refletir que não somos eternos!
Parabéns poeta.

Fhatima

Se bem percebi, queres referir-te à "morte virtual" de qualquer um de nós(que posso muito bem ser eu), quando bem me apetecer ou quando não tiver a tal "senha de entrada", num qualquer site onde esteja registada.
Coincidência ou não, acho que morri hoje, não aqui, mas ali mais ao lado, quando quis entrar e o malvado do S. Pedro, cibernauta viciado, me não deixou... Paciência, volta-se a renascer, qual fénix o fez das cinzas...


E com isto tudo, quase me esquecia de dizer que adorei o poema!

Beijo