Poemas : 

da Alfâma

 
Esteve mais vazia a Alfâma.

De noites despidas

nas capas negras flutuantes no seu vai vem.

Esvaziante. Nada.

Ninguém se avistou ao longe.

Os livros ainda não voltaram.

Vagueando entre gaivotas brilhantes e o Tejo.

Sente-se a chegada de bons ventos.

Numa breve ondulação.

O olhar deposita-se em cada esquina, em cada volta.

Nada. O dia não chegou. É cedo.

Tão cedo na noite semi escura.

Uma pausa nas palavras.

Um presságio.

Acontece o esperado.

Numa lógica encandescente. Adivinhada em labaredas.

Mas fica ainda um doce travo.

De um mistério, ou talvez não.

 
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mjoao
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