Agita-me a vida ao olhar-te no olhar Sinto que no recanto desse olhar Fluem águas recônditas duma dor E que odeias versos de amor
Imploro-te por um instante a olhar o mar O que vai-te na alma deixa falecer no ar Depois volta para as nuvens e deixas-te a ver Veras que elas vão sem deixar de ser
Se assim não apaziguar o pesar Procura a ice mas perto, lá tem sempre uma ave A contar aos ventos quão bom é ser livre E voar horizontes para encontrar novo olhar