Então agora resta a falta,o abraço frio.
Nenhuma noite imortalizada sem dor.
O canoro sereno,trevas que afagam o berço.
Do útero a devorada placenta,inseguro
Frágil parte-se no vento.
A muda aflição olha e medita.
Mais que profunda despedida,quem sabe adeus.
Nos caminhos do esquecimento corredores vazios apontam
O rumo previsível,feto morto.
Nenhuma artéria longa ao redor do dissecado
Relampagos despontando como encantos de Paesturo.
Tal melancolia no firmamento obscuro envolvendo a alcova
Ressentindo-se na delicada paixão carnal.
Primum mobile,na sanidade o mito urbano
Extravagante abrigo do homem perdido.
Vago na menina um sincero aconchego antes
Que o poente inverso cegue nossos sonhos.