Os queixumes do poeta, são penas
Que o vento teimoso não leva , não
Tão leves, tão brancas , tão serenas
Deixa-as soltas nos versos de uma canção
Poeta maldito, de ti se esquecem
Matam-te em vida, desfazem-te em pó
Somente cantas as penas que ferem
Este mundo podre, sem compaixão ou dó
Poetas malditos são todos aqueles
Que jorram no mundo as suas maleitas, nuas
De preconceito, escrevendo em verso reles
Calem-se as ideias, as letras, o vícios deles
Pobre tolo, os poetas não morrem jamais
Seus versos teimosos sobrevivem,…. ouves.
Transeunte na miragem