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Trevas

 
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Nestas tristes e longas noites sem sono
Que o meu pensamento ao céu se eleva
Peço a Deus para me livrar desta treva
E poder fugir para longe deste abandono

Penso nas noites quentes de Primavera
Quando ao seu lado eu me encontrava
Se acordava, ao meu lado sempre estava
Se eu dormia, tinha sonhos de quimera

Agora as noites são de treva tão densa
Que às vezes penso que é uma doença
Enfrentar estes longos dias de espera

Mas quem morre no final é a esperança
Ainda eu espero poder viver a bonança
De voltar à minha vida como antes era.

jmd/Maringá, 22.06.09



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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