O alinhavar das naturais coordenadas

Parafraseando um conhecido poema de Brecht, ninguém fala das margens que contèm o rio...Não foi este o caso: o seu poema supera as amarras que as margens são por vezes...

Abraço

arfemo

António,
Um poema que acalanta as águas da bonança.
Beijinhos
Nanda

"No fim…
a cálida foz,
no seu retorno,
faz desanuviar nova constância.

A fragrância…
no seu natural esplendor!..."

António, aqui está mais um maravilhoso poema.
Um beijo
Vóny Ferreira

Caro Amigo,

As leituras da poesia são portas que se abrem sempre em direcção ao que a nossa imaginação quer alcançar no dia da leitura, ou então recorremos á nossa relação / integração do nosso passado no contexto actual.
Deste modo, a leitura deste excelente texto atirou-me para a minha juventude onde as margens de tolerância eram bem definidas e a correrias estafantes, a crítica permanecia num estado circunstancial. Hoje não estarei na foz, mas em águas acalmas navego, as margens deixaram de ser fixas e a flexibilidade é a muleta que carrego sempre comigo, não porque dela precise, mas encontro sempre muitas almas necessitadas que gentilmente cedo… para se ampararem.

Um abraço

JLL

A força da água num corrente poética que nos envolve nos sentimentos aqueles que velejam e mergulham em cada palavra.

Beijos

gostei de navegar levada pela correnteza deste teu rio...e que final feliz:a compreensão!
abraço