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O ressentimento de Nietzsche

 
Nietzsche foi um dos grandes filósofos do século XIX, porém escreveu uma péssima obra cujo nome é “O anticristo”; tudo que escreveu sobre religião cristã não faz sentido algum. Primeiro, o livro nasceu de um ressentimento; consoante o próprio Nietzsche: “tudo que surge do ressentimento não presta”. Segundo, é uma obra desprovida de lógica. Terceiro, estava sofrendo de desarranjos mentais.

Primeiro, esse pensador era de família luterana, aos cincos anos seu pai que era pastor morre. Alguns anos depois, ele que tinha o pai como herói, desiste da vida de pastor e entrega-se aos estudos de filologia, com isso perde sua fé em Deus, fé essa que nunca existiu.

Logo depois, adentrou numa vida boêmia, contraindo uma doença que em decorrência de alguns colapsos nervosos, comprometeu sua sanidade mental.

Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras míticas de Dionísio e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois em um silêncio quase completo até a sua morte. (wikipédia, biografia de Nietzsche)

Ele é o pior filósofo para falar sobre religião, visto que não compeende sua natureza. Nesse livro “O anticristo”, fica evidente sua total ignorância sobre o assunto: “reconheço que leio poucos livros com tanta difilculdade como os evangelhos”(Nietzsche, 1888). Como não entendeu a bíblia recorreu a outro sandeu: Dostoievski (1821-1881). Lendo os livros: “Idiota” e “Os demônios” para melhor compreendê-la. Se fosse um verdadeiro sábio, não recorreria a péssimas interpretações, leria o original, mas como não entendia, dexaria para quem entende.

Lembrando que a mudança começou depois da morte do pai. Outra observação é que para ele os cristões e a igreja pagão ou católica são a mesma coisa. Na verdade, a igreja adaptou-se ao cristianismo:

No ano de 312, Constantino, imperador romano, converteu-se ao cristianismo, liberando seu culto em todos os domínios romanos através do édito de Milão. Mais tarde, em 391, o imperador Teodósio proibiu todos os cultos pagões, tornando o cristianismo a religião oficial do império romano (novo modelo educacional, 2001).

Então, o cristianismo segue as leis de cristo; já a católica segue suas próprias “leis”, por exemplo, criaram as imagens, as indulgências, “a santa inquisição” etc., tudo contrário as leis bíblicas. Portanto, Nietzsche criou uma obra vazia e infrutífera. Fruto de um ressentimento: a morte precoce do pai, origem de todos os males ou “O nascimento da tragédia”. Ele é a grande fraude do cristianismo.

Segundo, essa obra é desprovida de lógica, pois ele não pensou nos intra-significados, ou seja, tenta destruir o abstrato com o concreto. Sabe-se que isso é impossível, visto que só se destrói os pares ou afins, isto é, a ciência é concreta e a religião é abstrata; será uma luta vã. Percebe-se também que essa obra é uma tentativa de dar a ciência uma chance de dominar o mundo, ou seja, a razão. E não mais a metafísica, que dominou o mundo por muito séculos. Essa era uma forma desesperada do Nietzsche de dizer: chega de religião, eu quero a ciência no poder.

Por esses motivos, “O anticristo” é de suas piores obras. Tosca, completamente sem lógica, uma vergonha para um pensador do prestígio dele. Além disso, ela representa desespero, ressentimento e loucura.

Terceiro, Nietzsche estava sofrendo de perturbações mentais:

E sem ter de deixar de considerar ainda que não há dúvidas de que Nietzsche era, de fato, doente mental, tendo passado os dez últimos anos de sua vida em completa insanidade, o que torna mais difícil a compreensão do que escreveu o filósofo (Dr. Leadnet).

Como se sabe uma doença não se manifesta de repente, ela vai dando indícios – no caso dele a vida toda, até que se agravou.

No final de vida, o pensador escrevia cartas para uma mulher chamada Cosima Wagner a quem chamava de princesa Ariadne e declarava que o autor das cartas era o deus dionísio. Conclusão: Friedrich nietzsche o “herói” dos materialistas, dos humanistas e dos ateus era: mentalmente insano, contraditório, confuso, incoerente, inconstante e arpavalhado; Sem pátria - após perder a cidadania prusssiana passou anos perambulando sem rumo pela Alemanha, Suiça e Itália, morando em espeluncas e escrevendo seus livros até que foi reconhecido mentalmente insano e foi internado em um manicômio, onde passou o resto de seus dias – autodestrutivo e infeliz. É esse o homem a quem os ateus o chamam de “sábio”. (Dr. Leadnet)


 
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Aaron lino
 
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Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 01/08/2009 23:17  Atualizado: 01/08/2009 23:17
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 Re: O ressentimento de Nietzsche
Ó Minha Felicidade

Revejo os pombos de São Marcos:
A praça está silenciosa; ali se repousa a manhã.
Indolentemente envio os meus cantos para o seio da suave
frescura,
Como enxames de pombos para o azul
Depois torno a chamá-los
Para prender mais uma rima às suas penas.
— Ó minha felicidade! Ó minha felicidade!

Calmo céu, céu azul-claro, céu de seda,
Planas, protector, sobre o edifício multicor
De que gosto, que digo eu?... Que receio, que invejo...
Como seria feliz bebendo-lhe a alma!
Alguma vez lha devolveria?
Não, não falemos disso, ó maravilha dos olhos!
— Ó minha felicidade! Ó minha felicidade!

Severa torre, que impulso leonino
Te levantou ali, triunfante e sem custo!
Dominas a praça com o som profundo dos teus sinos...
Serias, em francês, o seu «accent aigu»!
Se, como tu, eu ficasse aqui,
Saberia a seda que me prende...
— Ó minha felicidade! Ó minha felicidade!

Afasta-te, música. Deixa primeiro as sombras engrossar
E crescer até à noite escura e tépida.
É ainda muito cedo para ti, os teus arabescos de ouro
Ainda não cintilam no seu esplendor de rosa;
Resta ainda muito dia,
Muito dia para os poetas, fantasmas e solitários.
— Ó minha felicidade! Ó minha felicidade!

Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 01/08/2009 23:25  Atualizado: 01/08/2009 23:25
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 Re: O ressentimento de Nietzsche
"O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir" Nietzsche