Sou cão de raça sem dono.
Sou cão sonhador
Viajante de todas eras
(Dentro do mundo)
Qual meu dono - erra
Sou livre de mim
De relampago tenho receio
Mulheres elas me animam
(Faço mil glórias em um dia)
Essa é minha alegria,
de viver correr
Meu território é natural
Vil, és tu o osso que roí ontem
Sou cão de todas raças
Todos becos eu me esgueiro
(Problemas banais)
Sou alegre! Coça peste
De bicho que me incomoda
Sempre isso,
nem com banho sai de mim
Fora sem vagas para pulgas!
(Sei lá se sou adorado)
Senhora legal aquela
Nos dias frios me
da uma carne limpinha
(Problemas do cotidiano)
Esse homem de azul
Vem me pegar, na correria,
não ganha-me, ainda sou astuto
E ele apenas um gordão valentão
(Sou de raça única)
Minha cor ornamentada
Me destaca só eu sou,
tingido mais sem cor,
Sujeira de rua! Háááá
que nada sou limpo
de coração, limpo lindo cão
E assim dias de cão sonhador
Os meus são os melhores...
Beijo de cão só para mulheres. ^^
Cão é o homem.
Cão fdp, cão que consome
cão sem nome
cão é o homem
como sou um animal maldito
como é ser um cão sem o osso ruído
É duro ser um cão bunda mole
Cão pelado morto de fome
Cão sem pelo não é lobisomen
Cão sem estrutura
filho de uma mula
cão que mora na rua
Cão me dê um abraço
se for como o homem
morderá o seu próprio braço
Cão que grita, cão sem latido
Cão alucinado, cão do rabo partido
Cão que ficou sem dono
só pode ser um cão perdido
Cão vira-lata
Cão que ama e mata
Cão ensinado, cão sem vida
Cão sem porque, cão não sei o que
Cão é o homem
que não sabe viver
cão que rima
cão au au faz e imagina
Cão que mija, que é safado
reza na partilha
e acaba todo surrado
Cão colosso
Cão que leva um soco
Cão medroso
Cão sem dentes
Cão se alimente
Cão que se solta na chuva
Cão que não tem mão usa guarda-sol
Cão da cara amassada
Cão da orelha ressabiada
Cão que anda na estrada
Cão que dorme em casa
Cão que tem nome de irmão
Cão do pai largado
Cão que um dia amou
cão fraco aonde se atirou
O cão está aliviado agora !!
Retrato falado.Os inperfeitos tanbén aman.
Saiste lá de onde
Onde queimas
O lord sombrio
Perdeste sua inércia
Ou inércia foi pretexto
Seus olhos sanguentos
Criatura etérea
Que leva a persuadir
Áspides em sua língua
A fúria és brasa, tomada
E contida faz dizê-lo a suavidade
Entortas a verdade
Vocifera em suas costas
Lhe enfia o punhal se tú virarte
Pónhate de frente e sua fé
Será testada em suor e sangue
Torna-se, o cidadão, o repórter
O marceneiro, o filho, o pai
O urso, o lobo, a borboleta
Embora seus dons sejão belos
Apenas usa seu mal
Ele tem um defeito, o ciúmes
Sabe que somos imperfeitos
Mais que sabemos amar
Isso o corrói lhe queima
O deixa fraco sem argumentos
Invejoso caido ele despenca
Volta de onde veio
Será que ele é triste?
Sua tristeza faz ele cometer erros?
Porque ele faz isso?
Ele quer chamar atenção?
Somente sei que tudo é como é
Que as coisas são como elas são
Nem épocas nem séculos nem dias
O tempo refletiu sobre a mudança
E tudo se é, flua a sua diferença
Mude o seu carácter que o fazer
Mudará seus atos.
Os imperfeitos tambem amam.
Lobisomen encarnado.
Vai embora vento dos diabos
Só me perturba e me deixa
Incomodado, você diz,
ser o que não é, seu desagradável
Adeus! Eu nunca te quiz
Não nunca mesmo,
por isso se torna um desprazer
Somente um maldito desprazer
Sou a criatura lobisomen,
Amaldiçoada, condenado a isso
Sem valor indolor a facadas
E a outros intrusos
Vento assasino que traz
Viajantes procurando,
pelo meu sangue
Eu dilacero cada incomodo
Que meu peito expulsa
desejos gelados que
acedem o medo de quem
fraqueja sobre o meu uivo
Lua cheia minha visitante
não me deixa solitário
Uivo apenas por ti, não pelo resto
Varios quilometros pela noite
Em vastas imensidões pela floresta
A procura pelo meu alimento
O corpo de seres que estão no lugar errado
Expelindo ódio e em carne sangrento
Minhas garras não te atigem
Vento da noite, apenas de você
Não posso livrar-me, partilha comigo
A raiva, observa tudo o que faço
E sempre é um incómodo
Um maldito incómodo
Que perscruta meus atos
Até a bala de prata entrar no meu peito.GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
Conjecturando com certeza.
Tudo se é bastante
Mais sou homem intolerante
Sou um quarto de sujeira
Um imposto renda não pago
Indevido, improvável, indelicado
Me transformo em animal
Faço mar dançando nas estrelas - carnaval
Viro visão eliminada ilimitada de nós
Se nós todos em só somos amor assim
Nenhum amor dentre todos são descartáveis a mim
Penso muito penso nada e contigo é lar
Casa de alguém que não sou o morador desse peito
Universo paralelo infinito me guia
Com cada estrela por onde passei a eternidade fria
Sozinho com você sem ninguém estou
Do lado de alguém a quem o amor jamais amou.
Tudo bem, se ficar tudo mal.
Tudo bem, se ficar tudo mal...
Como a noite estarei só
Até mesmo com meus olhos
Colados entorno do meu nariz
Não sou o único isolado apaixonado
A raiva também é
Me desola a blastema do amor
Ouvindo a terrar gritar seu rancor
Meu sonho é lindo apenas para se sonhar
Sou uma criança, pior do que eu fui quando era
Não é que me tornei senhor na idade de cresçer
Foi que no morrer do tempo
O vento soprou mais firme do que favorável
Apenas restou a solidão...
Batendo o miolo no tijolo.
Quando minha cabeça bater o osso
Pela pele se abrirá a cinza
O derramamento de mim
Pelo deserto ponte agudo
Me deixa o pesamento no vago
De uma dor insuportável, que se começará
Onde a dor desnumbra a agonia
De errante ser me desfinha no tecido celular
Apanho das poucas centenas, das infinitas dezenas
em Suspiros em Pálidez
Nas idéias de uma vez estarem a derramar-te
O musgoso sangue cristalizado
Dos prazeres dolorosos e desmiolados
Sombra da dor que desencanta
Desmedida em pancada violenta
Que repousa fora dos sentidos
Aborrecê a matéria do meu crânio
Que adormece simples caido ao chão
Escrevendo na água do útero
Por nove meses
Estive dentro
De um sonho
E sem motivo
Aparente fui
Expulso de casa
Fui puxado pelo
Pescoço e expelido
Cortaram meu alimento
Minha maçã estomacal portátil
Subi à altura
Quando me pegaram pelo pé
Pingando suco de uva verde
Em litrólitos vaginais
Vi o meu lar me abandonar
Com minhas pupilas dilatadas
Olhando pra dentro
De onde fui puxado e depois senti
Uma dor forte
Na parte traseria do meu corpo novico
Que me deu vontade de chorar
Tão alto quanto
Meus pulmões podiam exprimir
Eu nunca havia estado assustado
Nem experimentado a dor do choro
A lúz forte ofuscou meus olhinhos
Sem pedir para serem abertos pra vida
Fui carregado, largado
Limpado,admirado
Beijado e amamentado.
Uma lúz acende mil escuridões.
À lúz me levantá
Se a escuridão chegar
Não me perderei
O amor é imperfeito
Mesmo assim o deleito
De trevas ao amar
Puros rios de almas
Que passadas amaram
São vidas em pedaços
Onde o rio não secará
Deito ao chão
Sem chão para deitar
Em um sonho, onde não
Existe o limite para voar.
Pois quando acordo
Acende meu sol o olhar
A intensa escuridão de cera
Em que a vela pingou
Desatinou e apagou-se.
Na onde houver escuridão macabra a lúz pura chegará, até mesmo em um sonho por onde o pensamento carrega almas em rios que não secam e abismos sem fins para voar.
Caixão em forma de coração.
Estou fora de mim,
no dia do meu último dia
Vejos tais rostos em volta
de meu leito, conhecidos
Todos olhando para mim,
estou famoso ou partido
aqui perdido,
sem sentido
Meu corpo esta inerte
Estou deitado alí
Também estou,
em pé aqui
Parado me observando,
sem espelho para me ver
Todos estão tristes
Mais nem então alguns,
deixam de comer
Não estou casando
Nem noiva eu sou
Mas de véu no rosto
Alí deitado estou
pálido,
mais branco que a neve
Envelhecido pelo tempo,
de uso, terno lindo preto
Feliz não me sinto
Triste bem menos
Estou sem sentimento
Até quando tenho,
a última visão de mim
Quando em mim colocam
Uma tampa,
e me levam embora
Dentro de um caixão
em formato de coração
Para nunca mais voltar.