Falo e não calo
palavras de amor
num suave embalo
que causam qualquer dor.
Palavras com o seu encanto
que consomem-me o peito
toda a boca louca e mais um tanto
que nos deixa sem qualquer jeito.
Jeito de ser, jeito de querer
um cantar poético antigo
que tentamos lembrar, não esquecer
e trazer em cada palavra comigo.
Deito a garrafa ao mar
onde deixo a jóia com ela,
a palavra mais bonita que amar
aquela a que chamo de bela.
Bela é a menina que desce
desastrada, em passada
não pára e desvanece
no olhar sumindo como o nada.